domingo, 27 de setembro de 2009

Rosário, Argentina

A segunda cidade Argentina em população é considerada por muitos a primeira em cultura, assim é Rosário, uma pérola nas margens do rio Paraná.
Conhecida pelos argentinos como o berço da bandeira, é uma cidade com intensa vida noturna, ótima gastronomia e todas facilidades de uma grande metrópole. Quem chega a Rosário logo nota uma geografia bastante plana e um povo muito mais receptivo que os portenhos.
Os locais de estadia são abundantes e passeios não faltam, destacando-se o complexo turistico das margens do rio Paraná, o monumento à Bandeira, as praias em ilhas do rio e o centro comercial da cidade.
Esse é um destino muito charmoso, com muitos atrativos e pouco procurado por motociclistas brasileiros, porém quem gosta de um destino com um algo mais cultural é uma boa dica.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pés secos, viagem tranquila

Quem não teve dificuldade em manter os pés secos em um dia de viagem de moto na chuva?
Segundo dica do amigo José Isse, podemos ajudar nossos sapatos "impermeáveis" com uma meia a prova d'água.
O produto da foto acima foi desenvolvido pela empresa Cabela's, especializada em caça e pesca, e é recomendada para quem vai passar o dia inteiro dentro da água, quando usada em viagem de motocicleta garante os pés secos, por pior que seja a chuva.

domingo, 20 de setembro de 2009

Luva Impermeável

Conhecida por experimentados viajantes de moto dos EUA, a luva de 3 dedos da Aerostich, é considerada a melhor luva para pilotagem em clima chuvoso.
Se você planeja uma viagem e a chuva é uma possibilidade, seu dia ficará bem mais confortável com as mãos secas. Após testar inúmeras marcas e modelos de luvas, vários aventureiros elegeram esta marca e modelo como a melhor.
Mais uma vez vai a dica: se estiver passando por uma loja nos EUA, não deixe de adquirir esta preciosidade por cerca de U$50,00.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dica de Viagem - Key West

Fiz um passeio de moto em fevereiro de Miami a Key West. Ai vão algumas dicas para esse passeio.

Faz contato com o Iggy Castresana (iggyc@petersonsharley.com, ele trabalha na HD Peterson South (fica na saída para Key West junto a Tournpike, que é a autopista que corta a Flórida). Ele é americano casado com uma brasileira e fala português. Diz que você é amigo meu e do Ceará (vais conseguir até um descontinho).

Nesta loja, que é grande, também alugam HD. Mas é oportuno reservar, ok? Na Flórida não é obrigatório o uso de capacete, mas precisa sair da loja com ele. Eles também alugam capacetes. A moto alugada vem com alarme e com seguro, sendo que tu vais receber um cartão com dados da seguradora. Leva só oculos, luvas e uma jaqueta (ou compra).

Da loja até Key West são + ou - 250km. Confere se o tanque tá bem cheio, e se estiver, não precisa abastecer até lá. Como vais pegar um pouco de trânsito porque a estrada está sendo duplicada, vais passar por várias ilhas e estarás curtindo o visual, a viagem vai durar 4h ou mais. Atenção nas placas de velocidade, o máximo permitido e em alguns trechos e 55 milhas/hora.

Dá uma parada em uns 120km, em Isla Morada. Tem uma loja de pescadores à direita bem legal.

Em Key West tem uma lojinha da HD, mais é roupa.

No final da tarde vai para a praça ver o pôr-do-sol, todo munda vai pra lá.

Não deixa de conhecer o Bar Sloopy.

O bom de Key West e andar de moto e a pé.

Entra no site da HD americana: tem os endereços das lojas e um roteador muito bom que indica postos e outras coisas.

Só alegria meu irmão!!

Aproveita e como uma "lemon pie" por mim.

Abraço,

Vinicius

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sozinho ou em grupo?


Definindo os termos: Este post não trata de participar ou não de um grupo de motociclistas ou qualquer agremiação, trata-se apenas viajar ou não acompanhado de outra pessoa ou de outras pessoas em outras motocicletas. Quando me refiro aqui em viajar sozinho entenda o leitor como sem garupa, também haverá referencia de viagens com garupa ou em grupo com uma ou mais motocicletas, ou eventualmente em uma viagem com guia profissional.

Todas dicas e opiniões dadas neste e outros trechos deste blog são baseadas em experiências próprias, vividas por mim ou relatadas por tantos amigos que fiz durante minhas viagens de moto. Tento, depois de analisar demoradamente cada situação, expressar uma opinião sem paixão ou sem demonstrar minha preferência pessoal, desta forma cada leitor pode, assim como eu fiz, tomar as decisões que achar mais adequadas no planejamento de sua viagem.

A decisão de viajar sozinho ou em grupo pode ser bastante difícil pois envolve vários aspectos, desde de questões práticas até pressões sociais, desta forma acredito que a opção final será tomada após algumas experiências de viagem de cada um, em grupo e acompanhado, e a partir destas a decisão pode ser tomada de forma mais embasada. De qualquer forma nesse post vou tentar descrever as vantagens e desvantagens de cada escolha, com as mais diversas situações que algumas vezes demoram a se tornarem evidentes a todo mototurista.

Nem sempre as vantagens de realizar uma viagem em grupo são as desvantagens de uma viagem solo, desta forma vou tentar descrever as mais variadas situações de viagens em grupo e solo, vividas na prática por mim ou relatadas por amigos de estrada.

Viajando sozinho.

Como já foi falado anteriormente a liberdade é o sentimento referido de forma mais freqüente quando questionamos as pessoas que começam a andar de moto e praticar o mototurismo, no que se refere a este capítulo, a liberdade é um fator a ser considerado se a opção for de viajar sozinho ou em grupo.

Não resta a menor dúvida que se olharmos de forma fria a única forma de estar completamente livre, em uma viagem de moto, é viajando sozinho. A sensação de controlar o destino e todas as situações sem a ajuda ou a interferência de ninguém é tentadoramente sedutora.

Podemos pensar que os argumentos usados pelos viajantes solitários são expressões egoístas e anti sociais. Já ouvi relatos de motociclistas falando que esta é a minha viagem, meu plano, meu dinheiro, etc, o que precisamos é entender que para alguns esse é o ideal, o sonho que deve ser concretizado da forma imaginada.

Quando a viagem é sozinho estamos no controle, e o principal controle de uma viagem de motocicleta é o controle temporal, isso é, tomar conta de todas as decisões durante a viagem baseado no próprio desejo.

Desde o horário de saída que não precisa ser negociado com ninguém, o ritmo que vou desenvolver na estrada será o mais confortável para mim naquela hora e local determinado. As paradas para abastecimento obedecem somente a autonomia de minha motocicleta e paradas para descanso são realizadas conforme o meu desgaste físico. De forma muito comum os mototuristas gostam de parar nas estradas e em pontos panorâmicos para tirar fotos, quando você está viajando sozinho estas paradas são realizadas quando você decide, e se decide. A viagem tende a ser mais rápida, pois todos os procedimentos são abreviados.

Em minha experiência, quando estou viajando sozinho a atenção deve ser total, devo decidir sozinho que caminho tomar sem depender de um líder do grupo ou pessoa experiente, também podemos a todo momento ser desrespeitados na estrada e acabar no acostamento devido a ultrapassagens imprudentes de motoristas no sentido oposto, porém só me preocupo comigo mesmo, não existe um ou mais colegas que dependem de minha pilotagem para sua segurança. Essa é uma frase que eventualmente pode soar mal, porem não é apenas da pilotagem do líder do grupo que depende a segurança de cada um, se você está viajando em um grupo em formação e faz uma manobra intempestiva ou não reage de forma adequada a uma situação, estará invariavelmente colocando em risco a segurança de todo o grupo.

Quando se trata de encontrar lugares para refeições e estadia, também aqui existe uma imensa vantagem, já que não é necessário ouvir as preferências de ninguém mais e adaptar-se a elas. Também é muito mais fácil encontrar um lugar para uma refeição e para dormir quando procuro apenas uma mesa de restaurante e um quarto de hotel respectivamente.

Porém deve-se lembrar que ao viajar sozinho não contamos com mais ninguém na estrada, que possa imediatamente após algum problema prestar assistência, obviamente a camaradagem que existe entre motociclistas e aos motociclistas é grande e poucas vezes ficamos sem apoio na estrada, porém é um tiro no escuro.

Também não se pode contar que alguém tenha um item que foi esquecido e que em um certo momento se torna extremamente necessário, bem como não podemos dividir a responsabilidade por levar para viagem itens de uso comum, como por exemplo, ferramentas.

Viajando com garupa.

Adicionar mais uma pessoa a sua motocicleta é uma decisão importante e pode ter efeito em todo o planejamento de uma viagem, pois muitas diferenças serão adicionadas à situação original.

O primeiro fator notado de mudança é o peso, com o garupa acrescenta-se mais 70kg na parte traseira da motocicleta, isso sem falar no aumento de peso e volume de bagagem. Outro fator importante quando andamos com garupa é que a transferência de peso que ocorre para parte alta e traseira da moto vai de encontro a uma das regras mais básicas de uma boa dirigibilidade em uma motocicleta: manter o peso centralizado e próximo ao solo.

Em grandes motocicletas, principalmente de categoria touring, a mudança de peso não será sentida de nenhuma forma, porém se estivermos em uma motocicleta menor, a ciclística e todo o desempenho poderá ficar comprometido.

Outras mudanças importantes ocorrerão e não podemos esquecer que devemos aceitar a responsabilidade de viajar com uma pessoa na garupa, quer dizer, nos tornamos absolutamente responsáveis pela vida de outra pessoa e se isso não estiver claro e bem entendido por piloto e garupa a viagem não deve nem mesmo começar.

Um bom garupa deverá estar conectado com toda situação vivida pela dupla na estrada e tem um papel fundamental no funcionamento da viagem, curvas podem se tornar extremamente difíceis de realizar se o garupa não foi adequadamente instruído. Por outro lado situações complicadas podem ser facilitadas por um garupa comprometido com a viagem. Em uma viagem pela Patagônia Argentina enfrentei um vento lateral constante de cerca de 80Km/h, a mediada que avançávamos pela estrada o vento vindo pela minha direita ia piorando e conseqüentemente minha velocidade diminuindo, em um momento como este o entendimento da situação por minha esposa foi capaz de nos manter na estrada e cumprir a distancia planejada para aquele dia, ela, de forma inteligente, começou a jogar seu peso para o lado direito da moto, compensando um pouco a força que nos empurrava e permitindo assim que fosse um pouco mais fácil nosso deslocamento.

Outro fator a ser entendido é que o tempo e necessidade de descanso do garupa é diferente do piloto e este deverá respeitar seu passageiro, que via de regra está mais exposto ao vento e tende a ficar cansado mais depressa. Não devemos usar os mesmos parâmetros de tempo de paradas em uma viagem com garupa para não haver frustração e comprometimento da harmonia.

Em uma viagem uma vez ouvi um motociclista falando a um garupa: como você pode estar cansada, fica só sentada sem fazer nada. Este é um comentário de quem nunca andou um bom período em uma garupa de motocicleta ou nunca se interessou em saber como é tal experiência.

Viajando em grupo.

A liberdade referida pelos motociclistas nem sempre é essa liberdade total de absoluta que só é possível viver de forma solitária, a liberdade pode ser do seu circulo social habitual, dos problemas do trabalho, da rotina do dia a dia e muitas outras situações. Dessa forma essa liberdade pode ser desfrutada com a presença de outras pessoas, amigos com objetivos em comum em um mesmo momento.

A grande maioria das viagens são planejadas e realizadas por grupos de motociclistas, que na maioria das vezes não tem relação nenhuma de trabalho ou circulo social anterior ao motociclismo. Essa constatação comprova as afirmações anteriores e ainda é possível acrescentar que uma viagem de moto em grupo é muitas vezes uma procura por um grupo social mais sincero e desinteressado.

Quando em grupo é necessária uma certa habilidade para negociar todos os fatores que se apresentam na estrada, é preciso respeitar os colegas de viagem e ter certa flexibilidade com horários, já que o ritmo biológico de todos é diferente, por exemplo, algumas pessoas em viagens de moto gostam de parar para almoçar em restaurantes e relaxar, outros preferem apenas tomar um lanchinho rápido e partir para a estrada. Para uma viagem em grupo ser um sucesso é necessário que as duas partes cedam um pouco, ou uma ceda completamente, e se encontre um denominador comum antes da saída para a estrada. Durante o planejamento as paradas para abastecimento devem ser programadas de acordo com a motocicleta de menor autonomia e os locais de abastecimento escolhidos de forma criteriosa, já que se estamos em uma estrada com um grupo de dez motocicletas e paramos para abastecer em um posto com apenas uma bomba de gasolina, o tempo gasto nesta parada será enorme e sua viagem rende pouco.

Sugiro que todos estes aspectos, horários, descanso, abastecimento, alimentação, paradas extras, sejam bem discutidos antes da saída, já que a comunicação entre os pilotos pode ser difícil depois de estarmos na estrada. Se você conta com algum tipo de sistema de comunicação, muitos destes detalhes podem ser discutidos e decididos durante a viagem. Em uma viagem programada por meses, eu e minha esposa fomos surpreendidos por um pedido de um conhecido para ir conosco, como era uma viagem razoavelmente longa e adequada a nossa rotina de viagem, decidi conversar com o colega e deixar claro nosso plano, como ele concordou com a situação e achou que se adaptaria ao plano inicial viajamos juntos sem problemas ou momentos de stress.

O que a maioria das pessoas não pensa antes de uma viagem de motocicleta em grupo é que a convivência pode se tornar difícil durante a rota decida. É claro que é muito diferente você conviver com uma pessoa de seu grupo de motociclismo por uma tarde de sábado em um passeio do que por 10 dias de uma viagem longa. Na viagem longa você passa a conviver com seus parceiros todos os dias a toda horas e em todas situações e já ouvi centenas de histórias de pessoas que tinham bons relacionamentos e acabaram se desentendendo na estrada.

O segredo aqui é a escolha dos companheiros, a escolha de quem vai conviver e dividir uma rotina com você. Minha sugestão é que você não se deixe levar pela popularidade de um grupo, pela moda ou qualquer outro fator, apenas observe antes e tente começar a participar de passeios pequenos, evite longas viagens com quem você não conhece bem, apesar de situações excelentes e inesperadas acontecerem quando estamos com parceiros de viagem que conhecemos pouco, essa não é a regra, o que acaba acontecendo é que ou você se retrai e acaba aceitando as rotinas do grupo ou parceiro ou acontece um racha que pode comprometer o bom andamento de uma viagem.

Quanto a segurança é indiscutível que estaremos mais seguros quando viajamos em grupo. Qualquer problema que acontece na estrada temos um auxilio fraternal e imediato, a maioria dos grupos de motociclistas tem inclusive uma rotina de quem fica com o parceiro para ajudá-lo em qualquer eventualidade. Em uma viagem em grupo certa vez houve um acidente e a organização para a situação foi: boa parte do grupo seguiu até o próximo posto de abastecimento e ficou por lá por ser um local seguro, eu como desde o início já havia assumido esta função, fiquei com o colega, encaminhei ao hospital de uma cidade próxima, dei notícias ao grupo que seguiu para seu destino, apos o atendimento do colega, segui sozinho para o destino combinado para me juntar ao grupo.

Não só no aspecto de problemas na estrada é que existe vantagem na segurança de uma viagem em grupo, uma motocicleta, por maior que ela seja, ainda é um pequeno veículo na estrada, e quando estamos sozinhos os outros motoristas muitas vezes não nos respeitam. Quando em grupo, em formação organizada, um grupo de motocicletas age como um grande veículo único e tende a ser mais respeitado pelos outros motoristas. Para isso acontecer o grupo deve se deslocar de forma organizada e ter um conjunto de sinais para comunicação entre os pilotos. Existem muitos cursos que ensinam todas rotinas de deslocamento seguro em grupo e não é o objetivo deste livro descrevê-las.

De uma maneira geral quando estamos em uma viagem em grupo nossa segurança durante o deslocamento na estrada depende de vários fatores, ao contrario de uma viagem solo onde minha segurança depende de minha habilidade e atenção em uma viagem em grupo dependemos também da habilidade e atenção de outras pessoas. Imagine-se em um grupo viajando em formação em ziguezague, você depende das decisões do líder que conduz a formação, da habilidade do cerra fila no final do grupo, de sua própria habilidade e atenção e da habilidade e atenção das pessoas que estão próximas a você na formação. Tudo o que não procuramos é que todas medidas de segurança que tomamos se tornem fatores de risco. A principal atitude a ser tomada neste aspecto é o entrosamento, ou seja, quanto mais um grupo anda junto, mais harmônico e seguro será seu deslocamento. Certa vez em uma viagem apos um membro de um grupo sofrer um acidente, outros membros que trafegavam após a posição do acidente se chocaram, o ensinamento desta situação é que em um grupo todos devem estar em perfeita sintonia e quando estamos em grupo aceitamos que coisas como estas podem acontecer.

Viajando com Guia.

Viajar em grupos com guia hoje é uma forma bastante popular de mototurismo, virtualmente todos os destinos no mundo podem ser atingidos com uma agencia de turismo, um guia e um grupo de motociclistas em motocicletas alugadas.

Uma estrutura profissional pode dar um falso sentido de segurança, porém um grupo heterogêneo pode ser por definição um grupo perigoso. Objetivos, experiências e habilidades diferentes são potencialmente perigosas em viagens de moto e a medida que o grupo aumenta os perigos podem ser maiores, pois incompatibilidades se tornam mais freqüentes.

Quando dois amigos em uma viagem guiada pela rota 66 pararam em um posto de abastecimento, eles tinham em mente chegar logo ao destino do dia, pois o frio estava aumentando, a noite ia chegando com certa possibilidade de neve, entretanto no grupo havia outras pessoas com experiência diferentes de viagem, que precisavam de mais descanso e não estavam preocupadas com a possibilidade de mudança no clima já que o guia estava controlando tudo para eles. Apos esperarem algum tempo eles decidiram partir antes do grupo para a cidade de destino, onde chegaram já anoitecendo e com neve em seus windshilds. Após algumas horas o grupo chegou com a maioria dos motociclistas congelando em suas motos.

Como já disse anteriormente participar de uma viagem com guia e agencia de turismo exige que aceitemos os fatores negativos desta modalidade.

Quando perguntado um motociclista disse que não se importava em pagar cerca de dez vezes mais por uma viagem com guia do que uma viagem solo, porém o custo também incluía segurança, planejamento, conforto e companhia, um argumento bastante aceitável.

Para muitos motociclista esta é a única forma de fazer uma grande aventura em uma motocicleta devido ao pequeno tempo disponível para toda preparação e execução de uma viagem solo. Para outros o medo de viajar de moto sozinho e a segurança de um grupo são fatores de suma importância. Porém muitos não querem correr os riscos de uma aventura, como não ter onde dormir, não haver reservas em hotéis, refeições sofisticadas e serviço de quarto.

Em minha opinião a principal desvantagem de uma viagem com guia é que desta forma só é possível a viagem perfeita e confirmada, ou seja os lugares certos, restaurantes certos, pontos turísticos certos, perdendo o charme do desconhecido e inusitado. Em uma viagem pelo MERCOSUL em meu retorno parei em um pequeno posto em um povoado minúsculo no interior do Uruguay, neste local ficamos muito tempo conversando com pessoas locais e trocando experiências, esse fato é lembrado até hoje como um dos grande momentos dessa viagem e esse momento não seria possível em qualquer outra modalidade de viagem.

Felizmente existem agencias que oferecem a viagem “certa” para quase todos os destinos no mundo, possibilitando muitas aventuras. A única coisa que é realmente necessária nestas aventuras é o cartão de crédito.

sábado, 12 de setembro de 2009

Gadgets - GPS

Um bom GPS pode ser um aliado importante na estrada. Nesta segunda feira dia 14/09/09, as 19:30h, no edifício Phoenix, Praça XV de Novembro, 16, 9ø andar.
A palestra será proferida pelo representante da Garmin na região sul, entrada gratuíta e vagas limitadas. Informações pelos telefones: 33330017 ou 93275288.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Aventura - Las Lenas

Continua a aventura de André Gatti e sua Tiger junto com outros experientes motociclistas, nas fotos podemos ver a "qualidade" da estrada enfrentada pelo Mestre, e a tranquilidade do André posando para a foto em um frio de 0º. Segundo informações que tive a foto foi tirada no trecho entre Zapala e Las Lenas.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Glaciar Perito Moreno

O ex diretor do HOG Porto Alegre e grande mestre André Gatti está em uma aventura pelo sul da América do Sul. Na foto acima posa para a posteridade de moto em frente ao Glaciar Perito Moreno, antigo sonho realizado.
De acordo com o programa de viagem acredito que muitos outros sonhos se realizarão....
No retorno do André faremos uma matéria com dicas referentes a este destino

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Desfile Cívico de 7 de setembro



No desfile de hoje os veículos que realmente fizeram sucesso foram as motocicletas, que estão cada vez mais presentes na sociedade brasileira.
Foram muito aplaudidas pelo público as motocicletas trail da Guarda Municipal, as Twister da EPTC e principalmente as Harley - Davidson da PE, PRF e PRE.
Devido a grande aceitação do público fica uma idéia de copiar a iniciativa do HOG - SP, que participa do desfile cívico em motocicletas, apresentando uma parcela da sociedade civil organizada.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Dica de Viagem - Entrevista com Valdo Mallmann

Como foi mencionado no post anterior, Mina Clavero é um destino bem interessante na Argentina, a seguir segue uma entrevista com o Motociclista Valdo, que esteve lá em um passeio há cerca de 2 anos.
Quando você viajou para Mina Clavero e com quem? A viagem foi em fevereiro de 2007 e viajei com o Grupo Saidera.
Quais os principais atrativos desta viagem? Dentre os atrativos sugiro a primeira parada em Federacion, região de águas termais muito legal (ideal ficar 2 noites). De Federacion até Santa Fé a Viagem tem como atrativo a passagem por um túnel por baixo do Rio Paraná com 2 Km. Santa Fé fica em uma região de lagos e é maravilhoso. De Santa Fé segue-se até Carlos Paz, onde no centro a noite tem um calçadão com comércio e restaurantes variados, este é um ponto de visitação de turistas onde pode-se saborear cervejas artesanais da região. Não deixe de comer o delicioso churrasco de cabrito em restaurantes as margens dos lagos. Na subida da pré cordilheira o atrativo é a estrada: serra maravilhosa, estrada boa e curiosamente construída artesanalmente por mineiros.
Como é o clima na região? Clima frio na serra com possibilidade de neve. Na época de nossa viagem (verão) subimos a serra com temperatura de cerca de 25-30 graus, enfrentamos uma tempestade na volta e a temperatura caiu para 15 graus. A dica do pessoal local é não descer a serra após as 15h pois a partis deste horário a chance de chuvas é muito grande.
O povo local é amistoso? O povo é muito amistoso, adoram motocicletas, inclusive uma equipe de reportagem de um canal de TV local esteve no restaurante onde estávamos e daí o nosso atraso no retorno.
Você voltaria a fazer um passeio neste roteiro? Com certeza ainda farei de novo esta viagem agregando novas rotas.
Qual sua dica final para este roteiro? Viajar na época do verão, quando as temperaturas são mais amenas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Dica de Viagem - Córdoba

Para quem procura uma viagem com distância intermediária e muitos atrativos locais, uma boa idéia é Córdoba. Uma cidade que fica a cerca de 1450km de Porto Alegre e tem como característica seu povo, sempre simpático e solícito.
Além de ótimos hotéis, gastronomia espetacular e grandes destinos históricos e culturais, Córdoba também é procurada por que aprecia boas e belas estradas de serra.
Próximo a Córdoba ficam cidades como Alta Gracia, Mina Clavero e Villa Carlos Paz que são destinos obrigatórios para quem fizer este passeio.
Em breve voltaremos a falar mais sobre este destino.